No quarto, Eos acariciava carinhosamente os cabelos da mãe, que parecia estar em um sono tranquilo. Galilea lhe entregou atentamente uma agulha, que ele usou para picar o dedo. Com a gota carmesim na ponta do dedo, ela levou cuidadosamente a mão aos lábios de Danna, enquanto com a outra abriu gentilmente a boca e deixou a gota cair para fazer efeito.
Danna, abrindo os olhos lentamente, encontrou o olhar sereno de sua filha. Apesar da confusão que envolvia suas lembranças, o gosto metálico em sua boca lhe dizia que algo havia acontecido. Ela se lembrava da tontura e de como se sentia desvanecendo. Ele se inclinou com cautela enquanto sussurrava.
"Filha, o que está fazendo aqui? O que aconteceu? Desde ontem estou sentindo algo estranho em meu corpo", perguntou preocupada, olhando para a filha com olhos ansiosos.
Eos, sentindo a apreensão de sua mãe, envolveu-a em um abraço caloroso. Ao se afastar, ela indicou calmamente.
"Mamãe, estou feliz por vê-la bem. Você desmaiou, engoliu algo est