Conto os minutos para a aula acabar, já não suporto mais ouvir os professores e só quero ir pra casa deitar.
Encosto minha cabeça na parede, enquanto ouço uma música no fone que escondo com o meu cabelo, absorvendo a música, mesmo sem prestar atenção na letra.
— Lis… — Vitória me chama, tocando meu ombro.
— O que?
Ela aponta para a porta, onde o coordenador de turma está parado com um buquê de rosas, sorrindo para mim.
— O que é? — pergunto a vitória.
— São pra você.
— Ah, merda. — se isso for coisa do Victor, eu fazê-lo engolir rosa por rosa, até a última pétala.
Me levantando deixando o celular em cima da mesa, enquanto todos da sala me encaram com aquele olhar apaixonado. Se souberem como minha vida está ultimamente, olhariam para mim com pena.
— Obrigado! — agradeço ao pegar o buquê.
Volto para a minha mesa e retiro o pequeno envelope que estavam no meio das rosas, e abro, lendo a pequena carta.
“Tu vai ter um dia de merda, loirinha. Tô ligado nisso. Mas eu já disse que