Dianne
O segurança parado na porta, me acompanhou para fora da Casa da Família. Caminhei para a saída que dava para o estacionamento e, ao me aproximar da escadaria, vi Adan descer do carro. Ele sorriu e depois franziu o cenho com estranheza.
— Oi, querida. O que faz aqui? — perguntou curioso, ao se aproximar.
Ele se aproximou demais. Recuei um passo para trás.
— Vim buscar o meu carregador. Mas encontrei a Estela. Ou melhor, ela me encontrou e convidou para um chá.
Ele ficou sério e ligeiramente tenso.
— Conversamos um pouco sobre o baile. Ela me pediu para fazer algumas coisas diferenciadas na cobertura.
— Isso é bom, não é? — Sorriu.
— Sim.
— E por que não parece empolgada? — Aproximou novamente e acariciou o meu rosto.
— Ela sabe, Adan.
— O que ela sabe? — Desfez o sorriso.
— Estela sabe sobre nós. Sabe sobre mim e você e a nossa situação complicada.
Respirou fundo e guardou as suas mãos no bolso da calça. Ele olhou ao redor e mordiscou o lábio inferior.
— Merda! — Passou a mão nos