capítulo 7
Renzo passou muito tempo afundado na própria decadência, até que um dia começou a sair com frequência. Ficava fora por horas antes de voltar pra casa.

Meu espírito já estava fraco demais pra suportar a luz do sol. Durante o dia, não conseguia segui-lo.

Então esperei até uma madrugada em que ele acordou aos sobressaltos, depois de mais um pesadelo. E eu fui com ele.

Renzo foi até o cemitério de Tempestade.

Em uma das lápides estava gravado meu nome:

Liana, luna do alfa de Tempestade, Jael — aqui descansa em paz.

Foi isso que ele passou tantos dias tentando encontrar — meu túmulo. Mas a verdade que encontrou não o agradou.

A fúria dele transbordava. E eu só conseguia sentir um gosto amargo na boca.

Entre mim e Jael nunca houve um amor de verdade. Sabíamos que não seria possível, então evitamos deixar sentimentos à mostra.

Depois que conheci Renzo, enterrei qualquer afeto antigo.

Mas se tem algo que me pesava em relação a Jael, era isso: ele sempre me tratou com carinho, com entrega e eu
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