Renzo passou muito tempo afundado na própria decadência, até que um dia começou a sair com frequência. Ficava fora por horas antes de voltar pra casa.
Meu espírito já estava fraco demais pra suportar a luz do sol. Durante o dia, não conseguia segui-lo.
Então esperei até uma madrugada em que ele acordou aos sobressaltos, depois de mais um pesadelo. E eu fui com ele.
Renzo foi até o cemitério de Tempestade.
Em uma das lápides estava gravado meu nome:
Liana, luna do alfa de Tempestade, Jael — aqui descansa em paz.
Foi isso que ele passou tantos dias tentando encontrar — meu túmulo. Mas a verdade que encontrou não o agradou.
A fúria dele transbordava. E eu só conseguia sentir um gosto amargo na boca.
Entre mim e Jael nunca houve um amor de verdade. Sabíamos que não seria possível, então evitamos deixar sentimentos à mostra.
Depois que conheci Renzo, enterrei qualquer afeto antigo.
Mas se tem algo que me pesava em relação a Jael, era isso: ele sempre me tratou com carinho, com entrega e eu