Por causa do tufão, os trens estavam parados e os carros não conseguiam se mover nem por um centímetro. Eu só podia enfrentar o vento e a chuva forte a pé, e quando finalmente cheguei, estava coberta de sujeira e molhada da cabeça aos pés.
Seraphina, por outro lado, saía do escritório de braços dados com Aidan.
Ao ver o terno seco e intacto que eu carregava nas mãos, seus olhos brilharam.
— Liora, que esforço o seu. Minha Suzy vai ficar linda se eu usar esse terno para fazer uma roupa para ela.
Suzy era a cadela de estimação que Seraphina criava dentro da empresa.
Olhei ela pegando o terno e medir no corpo da cadela repetidas vezes.
— Eu me lembro que você sabe costurar. A roupa da Suzy fica por sua conta. — Essa foi a resposta que recebi. — Vou levar Seraphina para comer algo. Faça isso antes de voltarmos.
Ao me lembrar da cara do Aidan, sinto um nojo que me sobe do estômago.
— Aidan, vou repetir pela última vez. Nós estamos divorciados. — Olhei para ele à minha frente e falei devagar