Amelie
— Parem! — consegui dizer finalmente em meio àquela euforia desconcertante, mas ao mesmo tempo, maravilhosa.
Na tentativa de escapar, tropecei e apenas senti os braços agarrando-me e caímos emaranhados no chão. Olhei para o céu azul e minha risada foi diminuindo gradativamente. Eles estavam caídos ao meu lado e riam igualmente.
Quando o silêncio prevaleceu, respirei profundamente ainda imersa naquela sensação aprazível. Até onde me lembrava, nunca aconteceu um momento assim. Eu fui privada até dessas brincadeiras bobas e infantis.
Ainda buscando uma respiração regular, fechei os olhos. Coloquei as mãos na barriga que estava mais magra devido a escassez e alisei brevemente o tecido do vestido. Minhas carnes estavam doloridas e com um leve formigamento.
— Eu não sabia que conseguia rir desse jeito, Amelie — Arthur murmurou ao meu lado.
— Foi inapropriado e confesso que me diverti. Mas não façam novamente.
— Apenas nós vimos, então não se preocupe com isso. — Willian disse