LEONARDO RIZZI NARRANDO.
ITÁLIA.
Depois da missa, voltei para o carro com Rafaella ao meu lado. O silêncio entre nós era pesado, preenchido pelo luto e pela tensão. Sabia que o que vinha a seguir não seria fácil, mas era necessário. Rafaella me olhou, os seus olhos buscando os meus, cheios de preocupação.
— Você vai para lá agora? — ela perguntou suavemente.
Respirei fundo, sentindo o peso da decisão que estava prestes a tomar.
— Vou, Marcos está lá. Precisamos de respostas.
Ela assentiu lentamente, compreendendo a gravidade da situação.
— Vou para casa, então. Mas, por favor, Leo, tome cuidado.
— Eu prometo. Vou resolver isso. Precisamos descobrir tudo o que ele sabe.
Dirigi em silêncio até a nossa casa. Ao chegarmos, parei o carro e me voltei para Rafaella.
— Vai ficar tudo bem — Eu disse
Ela assentiu, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas.
— Vou estar esperando por você.
Depois de um último olhar, ela saiu do carro e entrou em casa. Esperei até que a porta se fechasse an