LEONARDO RIZZI NARRANDO.
ITÁLIA.
Acordei sentindo o calor do corpo de Rafaella ao meu lado. A luz suave da manhã invadia o quarto através das cortinas que estavam entreabertas, criando uma sensação tranquila. Olhei para Rafaella, adormecida, o seu rosto relaxado depois de uma noite de prazer. Era difícil acreditar que, por trás daquela expressão serena, havia tanta dor e desejo de vingança.
Passei os dedos pelo seu cabelo, afastando uma mecha do rosto dela. Eu sabia que a estrada à nossa frente seria difícil, mas estávamos juntos nessa. Um leve movimento dela indicou que estava acordando. Quando os seus olhos se abriram e encontraram os meus, sorri.
— Bom dia, meu amor — Eu disse com a minha voz suave.
— Bom dia — Ela respondeu, com um pequeno sorriso.
— Você está bem?
Eu assenti, apertando a sua mão.
— E você? Está melhor?
Ela respirou fundo antes de responder.
— Sim, estou melhor. Mas não posso deixar de pensar em tudo o que aconteceu. Eu quero vingança, Leonardo. Contra Celina, con