Capítulo 57

LEONARDO RIZZI NARRANDO.

ITÁLIA.

— Leonardo, temos as imagens das rodovias próximas ao cais.

Assenti para Ângelo, sentindo um misto de alívio e fúria percorrer o meu corpo. Eu o segui até a sala onde o monitor estava instalado, exibindo imagens das câmeras de segurança. A luz azulada das telas piscava, iluminando o ambiente escuro. Os meus olhos se fixaram na tela maior, onde as imagens das rodovias próximas ao cais passavam em uma sequência contínua.

Ângelo apertou alguns botões, avançando as gravações até um ponto específico. De repente, uma imagem congelada apareceu: uma caminhonete estacionada em um ponto estratégico, o rosto de Rocco claramente visível através do para-brisa. O meu sangue ferveu ao reconhecer aquele traidor.

— Filho da puta... — Murmurei, cerrando os punhos até os nós dos dedos ficarem brancos.

Bati as mãos na mesa com força, fazendo Ângelo dar um pequeno salto para trás.

— Foi ele! — Eu gritei, apontando para a tela.

— Rocco roubou a carga!

A raiva queimava dent
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