LEONARDO RIZZI NARRANDO.
ITÁLIA.
Quando entramos para o jantar, escolhemos uma mesa afastada de Adam e Celina, na esperança de evitar conflitos ali na festa. Mas Rafaella continuava bebendo. Rafaella estava mais solta, mas também mais instável, e eu não sabia exatamente como lidar com aquilo.
Rocco se aproximou de mim enquanto eu observava Rafaella, a sua expressão de preocupação não passando despercebida.
— Leonardo, você está vendo isso? — Rocco perguntou com um tom sério.
— Isso não é normal. Ela está bebendo demais e pode acabar causando problemas. Você precisa fazer algo.
Eu olhei para Rafaella, que estava conversando animadamente com uma mulher, mas seus olhos estavam distantes, a risada forçada. Eu sabia que Rocco estava certo, mas não sabia como acalmar Rafaella.
— Eu sei, Rocco. — A minha voz saiu tensa.
— Já tentei falar com ela, mas parece que não adiantou. Ela está passando por muita coisa, e eu não sei como ajudar.
Rocco me observou com uma expressão de desaprovação.
—