— Não estou sabendo de nada. O que aconteceu? — Perguntei inquieta.
— Eu é quem não estou entendendo. Então vou revelar tudo para vocês da forma mais clara possível.
— Por favor. — Heloá diz.
— Sua tia vendeu essa casa e uma casa de praia que sua mãe havia deixado para você. Como você ainda era menor quando seu pai foi embora, ele passou tudo para o nome da Zára. Quando você fizesse dezoito anos, era para ela passar tudo para o seu nome.
— Ah meu Deus. — Sussurrei.
— Eu conheço as pessoas que compraram a casa, eles disseram que Zára falou, que tinha aberto uma poupança e depositado todo o dinheiro da venda para você. Depois lhe envio o cartão para você comprar uma casa e para quitar sua faculdade de uma vez.
— M*****a. — a maldiçoei.
— A casa valia uma pequena fortuna, era enorme, dois pisos e com janelas e portas de vidros. Tinha um carro na garagem, que era o mascote da sua mãe, só ela usava, morria de ciúmes daquele carro vermelho! Depois que ela descobriu a doença, minha a