Luciano acompanhava Paloma, que, por alguma razão que nem ele sabia, vinha agarrada à mão dele. Tanto que, ao próprio Luciano, as contrações do parto já pareciam doer.
Pela manhã, quando acordou, jamais teria imaginado viver um momento como este, muito menos ao lado de quem estava vivendo.
— BRAYSON! Falta muito para chegar ao hospital? AI, MEU DEUS! MALDITA SEJA! DOOOOIIIII — gritava Paloma e, ao mesmo tempo, tentava ser forte.
— Me desculpe, senhora...! Estou indo o mais rápido que posso! Parece que houve um acidente, porque o trânsito está parado e não conseguimos sair desta estrada.
— Droga! Aaaaayyyy! Dói... — disse Paloma, apertando a mão que segurava.
— Por favor! Você pode ligar para a minha mãe e colocar no viva-voz...? — disse Paloma, quase chorando.
— Sim, senhora...! — disse Brayson, preocupado, olhando pelo retrovisor o sofrimento da pobre moça.
— Paloma, filha? — atendeu Valeria, enquanto brincava com Alberto.
— MAMÃE! — gritou Paloma, assustada.
— PALOMA? O QUE