Liana não sabia onde estava com a cabeça em retribuir o beijo do lobo. Isso era evidente. Eles eram companheiros, predestinados um para o outro. A forma com que se tocavam, revelava a necessidade mútua. Álvaro segurou a cintura da mulher e a puxou para si. Com um aperto demorado, ela arfou. Entre o toque dos lábios, ela se perguntava por que não tinha beijado aquela boca antes.
—Você está louco só pode. Disse assim que pausaram. — Me sujou toda de sangue, olha o meu vestido!
Ele sorriu. Em seus olhos, achava graça pela espontaneidade da mulher. Ela olhou com raiva, e ao mesmo tempo com leveza. Entendeu, que era fácil acalmá-lo com beijos, ou uma histeria momentânea.
— O que lhe deu na cabeça em iniciar uma briga com seu irmão?
— Vocês estavam muito próximos, eu não gostei nada disso. Aliás, eu não aceito que fique com outro homem. Nesse momento seu olhar ficou escuro, ganhando um tom diferente de segundos atrás. — Enquanto estiver comigo, você é minha propriedade, de mais ninguém.
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