O alfa e seu beta chegaram ao hotel e verificaram todas as câmaras de segurança. Nas gravações, observaram o momento exato em que os vampiros se aproximavam da receção, segurando algo nas mãos. Ampliaram a imagem e os seus olhos se encheram de assombro ao descobrir que se tratava de uma revista com o rosto de Julieta, a parceira de Horacio. No entanto, os funcionários do hotel garantiram que ela não tinha estado ali. Era uma das medidas-chave implementadas para a proteção: jamais fornecer informações sobre os clientes a ninguém. Viram os vampiros partir, as suas silhuetas deslizando-se com uma serenidade suspeita.Não demoraram muito a identificar um rasto. Seguiram-no, guiando-se pelo característico odor pútrido e metálico que os vampiros sempre deixavam. Isto levou-os até a um motel deteriorado localizado nos arredores da cidade, um lugar o
O Alfa Supremo hesitou por um momento, seus sentidos sintonizados com a energia debilitada de Salet. Franziu a testa, preocupado com as consequências de uma ação como essa. —Você acha que ela vai resistir, Teka? —perguntou, sem esconder o peso da preocupação em cada palavra—. Eu posso sentir a loba muito fraca. Teka olhou para ele firmemente, dando um leve passo em direção a Salet, como se quisesse proteger sua fragilidade com sua própria força. —Horacio, transmita energia para sua parceira. Toda a que puder —indicou, acendendo em sua voz a urgência de alguém que conhece a tênue linha entre a vida e a morte. Horacio se preparou para obedecer, inclinando-se para Salet. Mas antes que pudesse começar, o Alfa Supremo levantou uma mão, detendo-o. —Um momento, Horacio. Vamos fazer isso tod
O ambiente ficou um pouco mais sereno, mas não por muito tempo. Jacking girou sobre seus calcanhares e encarou a bruxa Teka-her com o semblante endurecido, deixando claro que ainda não havia terminado. —O que vamos fazer agora, Jacking? —perguntou ela, como se soubesse que o próximo passo seria tão complicado quanto o que acabavam de enfrentar. —É hora de enfrentarmos essa bruxa e todos os outros, não acha? —respondeu Jacking, seu tom carregado com a determinação de alguém que havia calculado cada um de seus próximos passos—. A propósito, o que aconteceu com sua filha? A bruxa Teka-her suspirou profundamente, seu olhar apagado por uma sombra de preocupação. —Eu estava vindo para lhe informar sobre isso quando Horacio me chamou —disse ela, e imediatamente acrescentou—. Preciso que voc&e
Jacking, no entanto, não deixou que a emoção tomasse completamente o momento. Sua mente, treinada para não se quebrar sob nenhuma circunstância, já traçava os próximos passos. —Melhor colocá-la na caverna purificadora —continuou com voz grave—. Talvez isso ajude a tirar o Preta de dentro dela. —Boa ideia —concordou Teka imediatamente, seu rosto iluminando-se com um novo brilho, aquele que só nasce quando uma mãe vê um raio de luz entre as sombras que a cercam—. Nesse lugar tudo será revelado. Lá, se houver algo mais, descobriremos. Jacking inclinou a cabeça, processando a ideia com a mesma rapidez com que seu instinto lhe ditava cada ação. Depois, seu tom mudou levemente; sua voz adquiriu aquele tom cortante que só aparecia quando uma suspeita ainda não confirmada rondava seus
Jacking não respondeu de imediato. Cada palavra precisava ser sincera, brutalmente honesta. Não podia deixar de se perguntar quando chegaria o dia em que sua Lua finalmente aceitaria que era um ser sobrenatural, como ele. —Minha Lua, gosto de você de ambas as formas, porque ambas são você —respondeu ele, com uma clareza tão certeira que não deixava dúvidas. Isis permaneceu em silêncio por um momento, apenas um instante em que parecia se sentir acolhida pelas palavras de seu Alfa. Mas pouco depois, sua voz voltou, carregada de um anseio quase infantil. —Amor, o que é preciso fazer para que minha loba e eu voltemos a ser uma só? —perguntou, repleta de expectativa. —É muito complicado? —Bem, minha Lua, agora preciso te ensinar como controlar o corpo de sua loba —afirmou, com uma determinação firme e encorajado
Por isso, sem dizer uma palavra, acariciou com cuidado o corpo da loba que jazia ao seu lado, um gesto carregado de esperança, suspirando pelo dia em que ambos pudessem resolver esse enigma e ela pudesse retornar completamente à vida. —Pois seria apenas humana —respondeu ele com uma pausa medida, embora o pesar transparecesse em seu tom. Não desejava alarmá-la desnecessariamente, mas era impossível evitar. Sua Lua precisava entender o quão séria e vital era a situação em que se encontrava—. Sua loba Ast morrerá. —Não, eu não quero que minha loba morra! —exclamou Isis, com medo. Ela mal processava a gravidade dessas palavras, mas o entendimento veio como um golpe frio e certeiro. Pela primeira vez percebia o perigo real que enfrentavam. —Por isso, minha Lua —interveio Jacking com firmeza, aproveitando o momento para en
Uma mistura de curiosidade, incredulidade e talvez um leve temor brotou de seu interior. Jacking sentiu essa chama dentro dela, esse fogo que ela ainda não sabia como controlar, mas que o cativava profundamente. —É o que você sentirá, minha Lua —acrescentou ele, com uma intensidade tranquila, mas absolutamente certeira—. E quando esse momento chegar, você entenderá por que a marca não é apenas um ato. Então, exatamente nesse momento, quando sentem tanto prazer, eles cravam os caninos, e o prazer se multiplica ainda mais. Por isso você não sente dor. Fez-se um silêncio profundo, tão pesado que parecia envolver tudo. Jacking esperou por sua Lua, que havia deixado de perguntar. Era estranho, muito estranho. E aquela quietude começou a inquietá-lo. Será que ele a havia assustado novamente? Mal ela havia começado a superar os m
Desejava profundamente que ele pudesse alcançá-la ali, nesse confinamento que havia sido ao mesmo tempo seu refúgio e sua prisão. Jacking era o único capaz de atravessar as barreiras que se ergueram entre ela e o mundo físico, mas pensar que sua energia estava esgotada a encheu de tristeza. —Eu adoraria que você viesse, meu Alfa —sussurrou ela, quase inaudível. —É uma pena que você tenha gastado toda sua energia, senão... —Mas, se fizermos isso, se consumarmos nossa união, minha Lua, eu vou me encher de energia! —exclamou Jacking, com um brilho de emoção, enquanto sentia Mat agitado, inquieto em seu interior, impaciente para falar. —Vamos, Jacking! Vou te ajudar com toda minha energia. Mas não podemos deixar que nossa Lua se arrependa. Mesmo que fiquemos sem energia, vamos! —incitou Mat na mente do