Ela deu um passo mais perto, colocando suavemente a mão sobre o meu peito, justo onde sentia o batimento frenético do meu coração.
— Por que você disse isso, minha Lua? —repeti a pergunta. — Bem, bem... —gaguejou. — Diga-me, minha Lua? —perguntei novamente. —Eu me lembro muito bem que fiz amor com você quando você estava dormindo, e você tentou me impedir, mas eu não deixei. Meus olhos buscaram os seus, presos naquela promessa que ressoava em sua voz e em seu toque. Havia verdade em minhas palavras, no meio da tempestade. Mas também havia algo que me desconcertava e eu queria saber. — Você se lembra de como começamos? —perguntou em um sussurro. — Estávamos dormindo, senti seu calor e seus beijos —comecei a dizer, sem parar de observá-la—. Seu corpo e