Matheus voltou para a mansão, já era quase onze horas.
Ao entrar no hall de entrada, o empregado veio ao seu encontro e falou em voz baixa:
- O senhor está de volta! Deseja que preparemos um lanche noturno?
Matheus tirou o casaco e desabotoou dois botões da camisa antes de responder em tom suave:
- Faça uma canja de frango. E a Stella, ela já foi dormir?
O empregado, respeitoso, pegou o casaco e respondeu baixinho:
- Ela desceu para comer alguma coisa no fim da tarde, tocou um pouco de piano e não desceu mais.
Matheus respondeu com um tom suave, dizendo que estava ciente.
O empregado saiu, e ele se sentou à mesa. Estendeu a mão e abriu a porta da sacada, acendeu um cigarro e fumou lentamente. Enquanto a fumaça se dissipava, ele lembrava como Stella costumava esperá-lo em casa no passado, sempre preparando uma mesa cheia de comida ou petiscos, esperando que ele provasse, mesmo que fosse apenas uma mordida, o que a deixaria feliz o dia inteiro.
No passado, a mesa de jantar estava vaz