Quando Raul entrou no saco, antes de fechá-lo puxou algumas folhas e o cobriu. Assim dificultaria que alguém os visse.
Helen fechou os olhos quando ele entrou e fechou o saco.
Lá dentro era seco e quente. Mas ela estava tão ciente do corpo dele ali perto dela que temia que acabasse sendo do traída por aquela paixão violenta.
Ele a virou e ficou de costas para ele, suas mãos que estavam amarradas para trás encostaram sem querer em seu membro e aí foi o início de seu pesadelo.
Ouviu Raul xingando baixinho tentando se ajeitar longe dela, mas era algo impossível, dentro daquele lugar apertado.
A respiração dele atingia de cheio o alto de sua cabeça e Helen sentia aquele arrepio gostoso subir por seu corpo.
Suas mãos continuavam tocando nele e ela apenas confirmou o que já sabia: Ele a queria tanto quanto ela.
Mas que droga!
Ela não deveria ficar feliz com isso!
Deveria gritar até que alguém viesse socorrê-la!
A chuva aumentou lá fora e ela sabia que o frio também.
Ela se remexia, sentindo