Hanna
— Sei o quanto isso é difícil para você, irmã, mas pense em Kat.
A voz da minha irmã tenta me alcançar, mas é inútil. O caos na minha cabeça é ensurdecedor.
— Óbvio que é por Kat, — rebato, tentando manter a calma enquanto minhas mãos tremem. — Preciso pensar, quero um tempo para processar tudo isso.
Saio do escritório apressada, agarrando minha bolsa como se fosse a única coisa que me mantém de pé. Estou tonta, atordoada. Na verdade, desesperada. Reabrir o processo? Significa exportar tudo, deixar que a mídia me devore. E Kevin… ele descobriria de novo, pelas bocas erradas.
Andando pelas ruas sem rumo, sem enxergar o caminho, até que meu corpo se esbarre em alguém. O impacto me faz erguer o olhar, apenas para me deparar com ela. Uma ruiva. A maldita