Douglas não gostava de discutir assuntos pessoais com pessoas desconhecidas. Ele fechou os olhos, sem dar seguimento à conversa.
Karina, com um semblante de desculpas, disse:
- Desculpe, eu não estou tentando invadir sua privacidade. Isso é apenas parte do procedimento de exame, procurar um tópico leve ou de interesse do paciente para conversar, ajudando o paciente a relaxar e evitar que o estresse afete a precisão dos resultados do exame.
- Tudo bem. - O homem respondeu baixinho, ainda sem intenção de prosseguir com a conversa.
Sentindo sua recusa, Karina mudou de assunto:
- Na última vez, você me salvou e eu ainda não tive a oportunidade de agradecer formalmente. Se você tiver tempo, gostaria de convidar você para uma refeição, pode ser?
Douglas abriu os olhos, seus traços expressavam distância e frieza.
- Não precisa, aconteceu de eu encontrar você. Salvar você foi algo que fiz de passagem, qualquer um faria o mesmo, você não precisa se importar com isso.
- Eu sei. -