Douglas raramente dizia palavras de amor, mesmo agora que era tão atencioso e cuidadoso com ela, ele ainda não era como outros homens que constantemente falavam em doces murmúrios. Talvez fosse justamente por ele falar tão raramente que suas palavras tocavam profundamente o coração.
Natália desviou o olhar e, evitando seus olhos perturbadores que interrompiam o ritmo de seus pensamentos, puxou a mão.
O homem não só não a soltou, mas a segurou ainda mais forte.
- Depois de ouvir que gostei de você por tantos anos, você não tem nada a dizer?
Ele parecia inalterado, mas só ele sabia quão nervoso e inquieto estava ao fazer essa pergunta. Ele gostava de Natália há tanto tempo e agora estava esperando sua reação.
Natália curvou os lábios, pretendendo fazer uma expressão fria para o assustar, mas antes que pudesse fazer isso, ela própria começou a rir.
- Tolo, até se confunde na hora da declaração.
- Eu vi você lá e fui até lá, só não esperava que fosse tão inoportuno...
Natália revirou os ol