Natália havia bebido, e sua reação estava mais lenta do que o habitual, só percebendo a voz cheia de sarcasmo e associando-a ao rosto do homem quando Isaac chamou por "Douglas".
Ela não sabia por que Douglas tinha ido embora e voltado de repente.
Mas ela sabia que não queria que Isaac ouvisse o que ele diria a seguir.
Quase por reflexo, Natália se levantou da cadeira e caminhou em direção ao Douglas, mas, ao se levantar muito rapidamente, seu cérebro, entorpecido pelo álcool, ficou adormecido e ela, cambaleante, caiu nos braços do homem.
Douglas não se mexeu, deixando que a mulher esbarrasse nele, o rosto bonito marcado apenas por uma indiferença gelada.
As pernas de Natália estavam fracas, e ela teve que segurar firmemente o braço do homem para se manter em pé.
Ela se arrependeu um pouco de ter bebido tanto!
Levantando a cabeça para olhar Douglas, ela disse em um tom que só eles dois podiam ouvir:
- Não, você não pode falar.
Sua voz carregava uma coqueteria e um ressentimento inconsci