Natália não falou mais, embora as palavras de Douglas fossem duras, salvá-la também não era sua obrigação, e agora ele se arrependia. Ela não podia ficar brava e xingá-lo.
Isso seria realmente exagerado.
Natália ainda segurava um cotonete embebido em álcool, mas o homem já havia retirado a mão, claramente recusando que ela lhe aplicasse o remédio.
O rosto de Douglas estava tenso e frio, e com o silêncio se espalhando pela sala, junto com a atmosfera tensa, ele franziu os lábios e disse friamente:
- Fale.
Natália jogou o cotonete no lixo.
- De qualquer forma, ainda tenho que agradecer.
O homem, encostado no sofá, olhou para ela, que agradecia sem sinceridade, e sentiu uma extrema desagrado.
- Pelo menos as outras pessoas convidam para jantar quando agradecem, você nem isso faz com sinceridade.
Natália mordeu o lábio e perguntou:
- O que você quer comer? Eu reservo o restaurante.
Douglas a olhou de relance, e havia um ar de arrogância em seus olhos.
- Você acha que pareço com fome?
Não,