A voz extremamente triste de Viviane soou nos ouvidos de Vitória, a ponto de ela achar que a cena diante de si era quase irreal.
Depois de um longo tempo, o homem parou, baixou os olhos e olhou para ela, que ainda estava em estado de choque. Uma risada baixa saiu de seu peito:
— Eu acho que essa explicação é bem mais convincente!
Vitória estava completamente confusa.
Ela encarava de perto aquele rosto incrivelmente bonito e intenso, com tanta raiva que apertou o maxilar e levantou a mãozinha para lhe dar um tapa.
Mas o homem segurou seu pulso, a palma da mão dele estava quente.
Com um leve movimento, ele a puxou para dentro de seus braços. Segurando o queixo dela, disse em tom firme:
— Queria me bater?
Vitória retrucou em alto e bom som:
— E o que mais eu faria?
— Você já ouviu aquele dizer que mesmo que marido e mulher briguem ou tenham conflitos às vezes, logo fazem as pazes e voltam a se dar bem?
Enquanto falava, Dario soltou sua mão. Aqueles olhos compridos e estreitos ficaram crav