Vitória não esperava que ele ainda fosse lhe fazer essa pergunta; isso complicava as coisas.
O homem, de cima para baixo, percebeu a expressão de dificuldade:
— Está tão difícil assim de responder?
— Não é bem isso. — Vitória hesitou por um momento, olhou para ele e disse. — Então, você quer ouvir a verdade ou a mentira?
— Acho melhor você ficar quieta. — Dario disse, se virando e indo embora.
Vitória deu um passo à frente, e então viu o grande cachorro ao lado se levantar, abanando a cauda e olhando para ela.
Ela imediatamente parou e, instintivamente, deu alguns passos para trás:
— Você... Você não vem para cá, né?
Ela olhou para o cachorro à sua frente. Embora não tivesse má intenção com ele, o trauma psicológico da infância fazia com que ela tivesse medo da aproximação de cães.
— Vem cá.
Quando Vitória estava prestes a sair correndo, o homem, que havia desaparecido na escuridão, voltou.
Ele estava parado sob a luz do poste, estendendo a mão para ela.
Quando