Ao adentrar o campus, não demorou muito para que ela ouvisse um choro familiar, um choro cheio de inocência, injustiça e raiva.
- Quem disse que eu não tenho mãe? Minha mãe está muito bem. - Disse Ana.
- Haha, estou rindo muito. Se sua mãe está bem, por que ela nunca vem te buscar?
- Meu pai disse que você e seu irmão são órfãos.
- Meu pai também disse que vocês são ilegítimos, talvez nem sejam da família Alves.
- Crianças órfãs são como ervas daninhas, Ana, você é realmente coitada. - Ele zombou.
Maria seguiu o som e viu Ana sendo cercada por alguns meninos travessos.
Ana os dentes e fechou os punhos com força.
Ela encarou aqueles meninos com raiva, olhos vermelhos, mas as lágrimas teimosamente se recusaram a cair.
Ao ver isso, o coração de Maria se apertou.
Ela olhou instintivamente para Eduardo, mas ele estava parado com as mãos nos bolsos.
Ela bufou com raiva:
- Sua filha está sendo intimidada, e você não vai fazer nada?
Eduardo baixou o olhar:
- Ela é frequentemente zombada p