O silêncio no banheiro se tornou ensurdecedor. Meu coração começou a bater mais rápido, e uma sensação estranha subiu pelo meu peito, como se, de repente, eu não tivesse mais controle sobre meu próprio corpo.
— Isso não faz sentido… — murmurei, mais para mim mesma do que para as outras.
Ana arqueou uma sobrancelha.
— Só tem um jeito de ter certeza.
Carol bufou e cruzou os braços, ainda com o rosto pálido.
— Isso é uma perda de tempo. Eu passei mal por causa daquela comida horrível, só isso.
Ana não respondeu, apenas continuou olhando para nós duas com a paciência de quem já sabia a resposta.
Minhas mãos estavam suadas. Não era possível. Quer dizer… não era impossível, mas… Minha mente começou a repassar os últimos meses, tentando fazer cálculos que, até então, eu nem tinha parado para pensar.
A verdade era que minha vida tinha sido um turbilhão de emoções, de decisões inacabadas, de idas e vindas com Henrique. Eu não estava prestando atenção nos detalhes. E, de repente, o pensamento m