🔞🔥 Este capítulo contém linguagem sexual explicita, violência e conteúdos sensíveis
Anos antes…
Até aos quinze anos, Toupeira viu o pai a dormir com mulheres diferentes todos os dias e sempre a tratá-las mal por conta do abandono da esposa por quem ele tinha um amor verdadeiro e de quem sofreu uma enorme traição e que fez com que ele fechasse o seu coração até conhecer Thais.
- Quem é aquela? – perguntava João, vulgo Gravata a um vapor
- Thais, chefe, é um correio novo, ela pediu dinheiro e não pagou e agora está a trabalhar para pagar – dizia o vapor a ele
- Hummm…. Manda ela à sala dos fundos – dizia Gravata e o vapor consente e depois de o ver a ir para lá o vapor manda Thais ir ter com ele – Entra – dizia Gravata assim que ouve baterem na porta
- Mandou chamar? – perguntava Thais com medo de ter feito algo de errado e de ir sofrer alguma represália
- Sim, senta aqui – dizia ele e faz sinal para ela se sentar numa cadeira na frente dele e assim que ela se senta Gravata não perde tempo – Quanto deve para nós? – perguntava ele
- Vinte mil – dizia ela de cabeça baixa – Foi o meu irmão que pediu, e agora ele sumiu e me deixou os dois filhos dele e as contas para eu pagar – dizia ela e Gravata consentia com a cabeça
- Entendo… que idade têm eles? – perguntava ele
- Ele tem dezoito e ela dez – dizia ela e Gravata levantava-se da cadeira dele e colocava-se atrás dela
- Queres ganhar uns reias extra? – perguntava ele e ela já sabia da fama de Gravata, mas também sabia que ele pagava muito bem e por isso ela apenas consente com a cabeça – Ótimo – dizia ele e pousava as mãos nos ombros dela e deslizava as mãos para os seios dela – Hummm… firmes… fartos – gemia ele ao tocar nos seios dela e ao apertá-los ao de leve e depois sobe o corpo dela e vira-a para ele e começa a tirar o vestido dela e depois retira a roupa interior dela – Que idade tens? – perguntava ele
- Trinta e dois – dizia ela e ele sorria
- Na flor da idade – dizia ele e aproximava-se dela e beija a boca dela e depois começa a descer para os seios e começa a chupar e a mordiscar os mamilos e ela vai soltando alguns gemidos e ele sorri para ela e deita-a em cima da mesa e beija a intimidade dela e em poucos minutos ele já está a colocar um preservativo e a entrar dentro dela – Caralho… apertada como eu gosto – gemia ele e olha para ela – Tens marido, namorado, amante? – perguntava ele e ela nega com a cabeça – Ótimo… quero-te disponível apenas para mim – diz ele sem parar de a penetrar e ela passa ali horas com ele e no final ele dá-lhe trezentos reais – Thais, deixa o teu numero de telefone… quero foder mais mas não aqui – dizia ele antes de ela sair e ela sorria, pois se ele for sempre assim ela vai pagar as dividas e ter prazer ao mesmo tempo
Os encontros entre Thais e João começaram a ser uma constante, e ela deixou de aceitar o dinheiro dele depois de pagar as dividas, ela estava com ele por prazer e o ordenado dela como garçonete chegava bem para ela viver com os sobrinhos e foi aí que João percebeu que ela era diferente de todas as outras mulheres com quem ele se relacionou ao longo dos anos, e sem que ela soubesse, ele tinha vapores a vigia-la, Gravata tinha de ter a certeza que ela era uma mulher séria e leal, e teve essa confirmação.
- Thais, hoje quero que estejas ao meu lado no baile – dizia Gravata e ela abria os olhos de espanto
- Eu… eu estou a trabalhar e não posso ir ao baile – dizia ela e ele sorria
- Tu vens ao baile comigo, eu resolvo com o teu patrão – dizia ele e tal como ele disse, ele resolveu com o patrão dela
Nesse baile, ela é assumida perante o morro como a fiel de Gravata, ela era a mulher do dono do morro e a vida dela mudou ali, nessa noite ela foi para a casa dele não como amante, mas como mulher e para ser a mulher da casa.
- Confias em mim? – perguntava Gravata todo nu em cima dela e ela consentia com a cabeça e ele sorri – Como minha mulher, a partir de hoje não uso mais preservativo… - dizia ele e ela baixava o olhar
- João… eu devia ter contado isso, mas… nunca tive coragem… eu não posso ter filhos, sou estéril – dizia ela e ele beijava a boca dela
- É uma pena…, mas… não vai ser isso que me vai afastar de ti – dizia ele e iniciava as penetrações e eles gemiam de prazer
Depois desse dia, Thais não trabalhou mais no bar onde trabalhava, ela era a mulher do dono e a função dela era cuidar da casa, dos filhos dela e dos sobrinhos e por conta disso, Giovanna e Pedro ficaram ainda mais próximos de Toupeira e Eloisa, mas ao contrario de Eloisa, Toupeira separava as águas e não se deixava cativar pelas palavras deles, ele respeitava sim, e gostava muito de Thais, mas dos sobrinhos dela nem tanto, mas ele não iria contras as decisões do pai e apenas observava tudo e percebeu que as duas jovens se tornavam muito amigas e que Pedro com o passar do tempo olhava para Eloisa com outro olhar.
Com a convivência, Toupeira e Giovanna começaram a envolver-se sexualmente, ela dava conta da tensão sexual dele, e não cobrava mais nada, mas no fundo ele sabia que ela queria mais, principalmente depois de ele assumir o lugar do pai, e ele sabia que Giovanna sonhava um dia vir a ser a primeira-dama, mas isso não iria acontecer. Já Eloisa e Pedro ele sabia que estavam perigosamente próximos e que ela estava encantada por ele e ele aparentava corresponder, mas Toupeira não confiava nos irmãos, ele não tinha motivo aparente para o fazer, ela apenas um pressentimento, mas só o tempo diria se ele tinha ou não razão e enquanto isso não acontecia, eleia vivendo da melhor forma que conseguia e numa correria, gerir o morro e todos os negócios que foram criados ao longo dos anos não era tarefa fácil e mesmo com ele tendo um sub muito competente e confiável, Toupeira tinha sempre muitos assuntos para tratar.