Penélope ficou de boca aberta ao ouvir quem a mulher era.
— Eu não sabia que a senhora chegaria hoje, vou avisar o Santiago da sua chegada — se desculpou, fazendo menção de pegar o celular, mas foi interrompida.
— Não quero que avise o Santiago — disse a Condessa, virando-se e sentando-se novamente na cadeira de Santiago, encarando Penélope com intensidade.
— Sei que ele está ocupado com os lobos e não precisa apressá-lo. Vou tomar um banho e aguardar ele chegar. Então, se possível, preciso que providencie um quarto para mim e outro para minha assistente — pediu a Condessa.
Penélope olhou novamente para Ária, e a mesma ainda a olhava com um pequeno sorriso. O olhar de Ária causava arrepios em Penélope, e ela não entendia o motivo.
— Sim, senhora, vou pedir que providenciem os quartos. A senhora precisa de mais alguma coisa? — perguntou Penélope.
A condessa largou o copo e deu um leve sorriso.
— Sim, me chame de você. Assim, você faz eu me sentir bem mais velha do que sou.
Penélope con