Estava diante dela, esperando. Para falar se aceitava a minha proposta. E não estava entendendo a demora para falar, se no parque ela já tinha aceitado, será que está com dúvida? Mas por quê?
Ela olhou para avó, que também olhou pra ela esperando a resposta.
— Sophia? — a chamei e ela olhou para mim.
— Sim! — ela respondeu. Dei um passo para frente, a encarando.
— Por que você está em silêncio aí e não fala nada? — perguntei. Não estou entendendo essa atitude dela.
— Ah… A proposta… — Ela olhou mais uma vez para avó, que em seguida se virou e foi até ela. — Vozinha, poderia nos deixar para conversarmos? — indagou.
Ergui a sobrancelha sem entender. Depois olhei a avó da Sophia, que também olhou para mim, e voltou olhar para neta.
— Está bem. Tenho que ver seu avô mesmo. — Estava indo, até que me encarou. — O senhor não tente nenhuma gracinha, ein? — alertou, apontando o dedo para mim. Logo balancei a cabeça que sim.
Apesar de ser uma velha, ela me assusta. Logo se afasto