Estávamos no funeral dos avós de Sophia, um momento triste e pesado para todos nós. Enquanto observava as pessoas ao meu redor, minha mente não conseguia se afastar da preocupação com Sophia e o bebê que ela carregava.
Bernardo percebeu minha inquietação e veio até mim, sua expressão refletindo preocupação.
― Vitor, o que está acontecendo? Você parece inquieto ― disse Bernardo, colocando a mão em meu ombro.
Respirei fundo antes de responder, sentindo o peso da incerteza.
― Bernardo, faz quase uma semana que não tenho notícias da Sophia. Estou preocupado com ela, principalmente por causa da criança que está esperando ― confessei, com a voz embargada pela ansiedade.
Bernardo franziu o cenho, compreendendo a gravidade da situação.
― Compreendo sua preocupação, Vitor. Mas vamos encontrá-la, não fica assim. Desse jeito nervoso não consegui nada. ― perguntou ele, tentando encontrar soluções.
Balancei a cabeça negativamente.
―Você quer que fique como? Aquele psicopata sequestrou a minha mulh