- Nós temos um plano? - questionei impaciente olhando através da fechadura para um corredor deserto e misterioso.
- E alguma vez já tivemos? - rebateu Amanda enquanto parecia remexer aleatoriamente nas tralhas encostadas no canto da sala.
E mais uma vez ela tinha razão.
Todo aquele tempo ali, entre idas e vindas até, e tudo que parecia ter sido um plano, havia desmoronado como um castelo de cartas, que era erguido repetidamente por alguém com uma crise de resfriado.
Não chegamos a lugar nenhum, literalmente. Mas nos agarrávamos à única coisa que ainda tínhamos connosco. A vida.
Olhando para trás me recordei da maravilhosa demonstração daquilo, que havíamos feito minutos antes.