Amanda
Meus passos eram lentos, enquanto caminhava pelo corredor da minha clinica. Hoje era dia de atender a minha paciente Ana, minutos após sentar na cadeira, Ana entrou, seu sorriso era perfeito em seus lábios...parecia feliz.
- Bom dia... que bom revê-la, como está?
Ana: Oi, Dr. Amanda, bem... na verdade ótimo.
- Que bom, fico feliz. Como passou a noite?
Ana: Estou conseguindo esquecê-lo - engoli em seco, observando sua expressão.
Percebi que ela refere-se ao Muralha, ao filho dela. Como uma mãe poderia esquecer um filho? Alguém que carregou por nove meses na barriga.
- Creio que seja o seu filho - ela confirmou.
Ana: Sim, depois que comecei a relatar sobre meu passado pra você, a minha vida parece que deu uma mudada.
- Certo...
Desde da primeira vez que ela entrou dentro da minha clinica, ela nunca tocou no passado com o filho dela, apenas seu passado na rua após abandoná-lo. Não a culpo, pois jamais julgaria alguém, afinal, meu trabalho é não julgar. Tento compreendê-la e discut