Sete

MURALHA

Enxuguei meu rosto com a toalha, soltando um suspiro baixo, me encarei no espelho, descendo o olhar pelas cicatrizes no peito, correndo até meu braço, mesmo com tantos músculos, as cicatrizes ainda faziam parte do meu corpo.

Depois de anos, continuo sem confiar em ninguém, e garanto que continuarei sem confiar em ninguém pelo resto da minha vida. Papo de família? Não existe mais na minha cabeça.

Depois que minha mãe fugiu pelas ruas, coloquei em mente que nenhum ser humano liga para os sentimentos dos filhos. Fiz meu café da manhã e rápido, em seguida meti o pé onde os cria estavam.

D7: Aê, na moral? Tem um playboy devendo alta quantia em drogas - caminhou na minha direção. Arquiei a sobrancelha, tentando decifrar o papo dele.

- E? - cruzei os braços - Eu não cuido dessa parte não, qual é?

D7: É que geral já foram atrás...

- Aê, na moral?- chamei atenção de todos - Eu tô dando meu papo, vocês recebem pra que mermo? Pra fazer os corres do dia a dia, rapá! Agora vem com papinho
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