Gabriela Goldenberg es una joven alemana judía sufre al igual millones más odio irracional de la Alemania . Sabiendo pronto podría morir, planeo junto a varios ciudadanos Alemanes no Judíos, salvar la vida de 1,239 niños y jóvenes ayudándoles a escapar del infernal Gueto de Varsovia, en una acción de valentía y incondicional.
Leer másEstá tudo perfeito, assim eu espero, não está? Se eu coloco meu rosto pra fora da janela, o sol está brilhando, e talvez seja só a minha imaginação, mas até os passarinhos cantando lá fora parecem mais felizes.
Com certeza isso é a minha imaginação, mas agora eu posso finalmente dizer que o dia que eu tanto estava esperando chegou.
Não consigo parar de sorrir enquanto a minha irmã mais velha Elisa, arruma o meu cabelo do jeito que eu pedi pra ela.
-Toma cuidado, se ficar sorrindo tanto assim vai acabar parecendo uma careta. E você se lembra do que o papai diz não? Se bater um vento do rosto enquanto estiver fazendo careta, vai ficar assim pra sempre.
Ela fala, em tom de brincadeira, mas ela mesma tem um sorriso gigante no rosto dela, que foi contagiado pelo meu.
-Olha, se quiser tanto um casamento assim, eu me visto de noivo por você, e ainda monto tudo de uma forma impecável do jeito que quiser. Não quer repensar? Sabe que eu faria tudo pra te ver feliz, assim como mamãe e papai, mas repentino desse jeito? Como sabe que não vai se arrepender?
Eu entendo como deve ser difícil para Liza e nossos pais o dia de hoje. Meu pai é o alfa da matilha Lua de Sangue, e eu, por ser a caçula da família, nunca tive muito espaço para as minhas decisões. Mas é diferente, e com muito esforço, finalmente eles aceitaram Mason como parte da alcateia e parte da vida.
-Liza, você o conheceu! Eu sei o que eu sinto e nunca me senti assim por ninguém antes! Você mais que ninguém sabe disso. - Coloco minhas mãos junto ao meu peito, sentindo meu coração batendo e eu podia facilmente pensar que se eu me concentrasse o suficiente podia sentir também o coração dele pertinho do meu, como se fossemos uma coisa só. Eu lembro que foi assim que me senti quando me apaixonei por Mason, então agora que estávamos casando, seria assim para o resto da vida.
-Você sempre foi a mais romântica, sabia? -Minha irmã sorriu, e eu sorri de volta pra ela. - Seu cabelo está maravilhoso, vamos para o altar, seu noivo te espera.
Uma leve vitrola tocava no canto da sala para me ajudar a relaxar enquanto me aprontava. Eu sempre gostei do som abafado dela e era alto o suficiente para que não ouvissem os burburinhos de todos lá fora, esperando pela hora mágica do “Lá vem a noiva”. Mas eu percebi que algo estava errado, pois os barulhos lá de fora de alguma forma estavam mais altos do que o som saindo da vitrola. Eu olho pra Liza, e percebo que ela também tinha notado isso. Seu rosto ficando tenso na mesma hora.
Mas tudo piora quando Zeke, um dos betas do meu pai, entra correndo pela porta, quase derrubando ela da fechadura.
-A MATILHA…ESTÁ…ESTÁ SENDO ATACADA! - Ele grita e olha desesperado para a minha irmã e para mim, e sinto um nó se formando no meu cérebro. Como diabos isso está acontecendo?
Eu não tenho nem tempo de reagir, pois minha irmã olha para mim com a tensão assumida em todo seu corpo. Vejo que está tentando parecer mais calma do que realmente está, mas não adianta nada para me acalmar.
-Fique aqui, e não saia de jeito nenhum até alguém vir te buscar. -Ela fala e sai correndo atrás do beta porta afora. Eu tento correr atrás dela no momento em que vejo ela se mexer. Eu sabia que ela ia fazer uma porcaria dessas!
-ABRE ESSA PORTA! ME DEIXA SAIR DAQUI LIZA! - Eu bato algumas vezes na porta, não perdendo muito tempo pois era óbvio que eu tinha sido trancada aqui. Eu tomei impulso para trás, essa era uma casa velha então eu tinha que torcer para as portas serem tão velhas quanto. Corro o máximo que posso, bato com o ombro nela e o trinco quebra, a porta se abre e eu caio no chão do outro lado com meu ombro machucado. Mas isso não importa agora, eu tinha que achar minha família, eu tinha que achar…
Ainda no chão eu olho pra frente, estou bem no hall de entrada da casa, do lado de fora toda a matilha devia estar esperando pelo meu momento de “Lá vem a noiva.” aqui dentro não tem ninguém, e não ouço mais os sons altos que tinha ouvido antes. Uma sombra passa pela porta e meu coração b**e aliviado. Mason, meu noivo parado na entrada, vestindo um smoking e completamente intacto, não estava machucado e eu solto um suspiro de alívio quando vejo isso.
Eu começo a abrir um sorriso aliviado. Meu cabelo devia ter se bagunçado com o impacto e talvez minha maquiagem precise de mais um retoque, mas estava tudo bem.
Até que eu vejo os lobos entrando, um a um atrás de Mason. Nenhum deles eu reconheço, nenhum deles é da nossa matilha, mas tem sangue espalhado no pelo deles, e estão todos com os dentes à mostra.
Percebendo que eu ainda estava no chão, eu me levantei, mas fiquei paralisada. Mason ainda me encarava, e havia uma sombra no seu rosto que não me lembro de ter visto antes.
-Mason? O que está acontecendo? Cadê…cadê os outros? Onde está a minha irmã e os meus pais? A matilha está bem?
Vejo mais uma sombra seguindo atrás dos lobos, e eu reconheço seu rosto, reconheço seu cavanhaque mal cortado e os olhos verde sagazes. Os mesmos que os de Mason mas com algo muito mais sombrio no fundo deles. Ele entra na casa da matilha e atrás dele um lobo carrega a minha irmã pelo braço.
Seu belo vestido que tínhamos escolhido juntas…está destruído. Seu braço estava em carne viva, mas ela estava respirando. Ousei andar em direção a ela e consegui ter uma visão melhor do jardim…e de todos os corpos.
Paralisei, horrorizada.
-Mason, mate ela. - Hendrick, o tio de Mason fala.
Eu olho pra Mason, como isso foi acontecer.
Eu avanço em direção a minha irmã, desesperada para salvá-la. Não tenho tempo para pensar, só sei que ela está respirando e eu preciso salvá-la.
-MATE ELA, AGORA MASON - Ele grita em fúria, mas Mason não tinha se mexido ainda. Mas o lobo que estava segurando Liza? Eu vejo Hendrick puxá-la com força dos seus dentes, dilacerando ainda mais o braço dela, que grita, mesmo estando inconsciente. Eu vejo ele pegar uma Adaga da bainha de sua calça e fincar no pescoço dela antes que eu pudesse alcançá-la. Vejo ele me olhar enquanto passa a língua nos caninos, como se estivesse se divertindo com isso. Mason ainda ainda estava parado ali, como uma estátua. Como se ele não estivesse ali de verdade e fosse só uma sombra. Eu também devia ser uma sombra agora, e eu não fazia nada além de chorar, desesperadamente.
-Se você não puder fazer o trabalho sujo, deixe para os adultos de verdade - Hendrick fala e faz um sinal com a cabeça para o mesmo lobo que estava puxando liza e ele imediatamente parte para cima de mim.
Eu não me mexo, fecho os olhos e não faço nada quando sinto seus dentes perfurando o meu ombro. Não penso em mais nada quando deixo essa dor tomar conta de mim e não quero mais nem pensar em lutar.
Mas então, tão rápido quanto ela começou, a dor para, ouço um ganido de dor alto do lobo que estava prestes a me matar e os dentes dele se desgrudam da minha carne, e de repente, eu estou nos braços de alguém. Eu não morri, é impossível ter morrido tão rápido. Alguém me salvou. Quando eu abro os olhos e vejo o rosto de Mason, o mesmo rosto que eu pensava que alguns minutos veria no altar, e agora tudo tinha sido tirado de mim, não consigo entender por que ele não me matou de uma vez depois do que ele fez.
-Por que…por…favor. S.ó me diga. - Falar doi, e respirar também, e eu sinto minha nuca ficando melada com todo o sangue que eu estava perdendo. Mas eu preciso saber.
-Eu…esse casamento…foi tudo com um propósito. Tudo desde o começo…Foi pra isso.
E eu desmaio.
Me piden que a partir de mañana entregue esa lista y así todos los días una lista nueva. Todos los días una lista nueva con el nombre de seis mil judíos, ¿te das cuenta de lo que esto significa?Me están pidiendo que colabore para asesinar a nuestro pueblo.Me han amenazado que en caso de no obedecer las instrucciones del gobernador general, yo, junto con mi familia y todos los miembros del consejo judío, seremos los primeros en ser detenidos y enviados a los campos de trabajo terminó diciendo Czerniakow.Adam, al terminar de decir esto, se dirigió a su escritorio, dejó caer pesadamente su humanidad sobre el sillón y sin voltear a ver a los presentes, de manera seria dijo.¡Yo no voy a servirle de faraón de Egipto a los malditos alemanes!, no puedo hacerlo, no puedo seguía repitiendo. Nadie se atrevía a hablar, todas las miradas estaban puestas sobre la humanidad del presidente del consejo judío.Todo
Schmuel se quedó totalmente intrigado. Sintió en ese momento que un hilillo de sangre recorría su rostro. Metió su mano derecha a la bolsa de la gabardina con la intención de sacar un pequeño pedazo de tela para limpiar sus heridas cuando de pronto sintió el bulto que Bruno había dejado en la bolsa derecha de su uniforme.No lo sacó, decidió esperar a que se alejara un poco su acompañante. Schmuel fingió malestar para poder retirarse algunos metros del lugar y con ello, con total tranquilidad revisar lo que el soldado alemán había dejado en la bolsa de su gabardina.Nunca esperó Schmuel lo que encontraría. Después de revisar el contenido se hizo mil y un preguntas.¿Por qué habría hecho eso el soldado alemán?Decidió entonces Schmuel no adentrarse en el tema.En cuanto terminó su labor, se dirigió de inmediato a su pocilga para encontrarse con su padre. Quería darle la noticia de lo acontecido horas antes. Schmuel no se había atrevido a abrir aqué
No se le puede llamar vida a esto, es terrible lo que sucede dentro de estas calles cerradas con ladrillos de odio.La vida dentro de este infierno es, dentro del infierno mismo, un infierno absoluto.Eso es lo que estamos viviendo los judíos padre. siguió diciendo SchmuelMe he dado cuenta que esta guerra no se trata de religión, sino de razas.Tú hoy apenas te has dado cuenta de ello, pero yo, desde el instante mismo en que recorro las calles puedo comprender el odio de los alemanes hacia nosotros los judíos. Piensan acabar con todos nosotros, piensan matarnos poco a poco ¿Qué no te das cuenta?Padre, yo no estoy dispuesto a que por mi cobardía, miles de niños y jóvenes judíos mueran. Seguía con su discurso el hijo ante la mirada atónita del padre y de algunos judíos más que habitaban la vivienda y que salieron intrigantes ante los gritos que surgían de la garganta de Schmuel.-Hoy, padre, he decidido ser valiente, tan va
No se le puede llamar vida a esto, es terrible lo que sucede dentro de estas calles cerradas con ladrillos de odio.La vida dentro de este infierno es, dentro del infierno mismo, un infierno absoluto.Eso es lo que estamos viviendo los judíos padre. siguió diciendo SchmuelMe he dado cuenta que esta guerra no se trata de religión, sino de razas.Tú hoy apenas te has dado cuenta de ello, pero yo, desde el instante mismo en que recorro las calles puedo comprender el odio de los alemanes hacia nosotros los judíos. Piensan acabar con todos nosotros, piensan matarnos poco a poco ¿Qué no te das cuenta?Padre, yo no estoy dispuesto a que por mi cobardía, miles de niños y jóvenes judíos mueran. Seguía con su discurso el hijo ante la mirada atónita del padre y de algunos judíos más que habitaban la vivienda y que salieron intrigantes ante los gritos que surgían de la garganta de Schmuel.-Hoy, padre, he decidido se
Me ha pedido estar aquí a primera hora del día Adam –dijo Gustav.Dígame, en que puedo servirle.Adam se dirigió a un taburete de madera en donde guardaba una botella de coñac, sirvió un poco del licor en una copa de cristal y la tomó de un solo trago.–Soy muy amigo del doctor Alfred Kunze y me ha pedido apoyo para usted y su familia –dijo Adam.FxComo usted bien sabe doctor, estamos en guerra, una guerra muy cruel que ha encontrado en nosotros los judíos el blanco perfecto del odio irracional del presidente alemán.Francia e Inglaterra han declarado la guerra a la Alemania, pero para ser honesto no creo que esto dure poco tiempo. He sido nombrado por los alemanes como presidente del consejo y estoy siendo intermediario entre mi pueblo y ellos.–Eso ya lo sé Adam, –respondió Gustav. Dígame entonces, ¿se ha dado cuenta de lo que está sucediendo en las calles? ¿Se d
Edmund se asomó desde la ventana de su habitación y descubrió a su hermano, dejó en ese momento el rompecabezas que estaba armando y bajo rápidamente al encuentro con Bruno.Al ver al pequeño, el hijo mayor de los Kunze dejó los brazos de su padre y refugió al pequeño en su regazo. Bruno seguía llorando, Edmund no lo hacía, una gran sonrisa pintaba su rostro, se encontraba inmensamente feliz. Minutos después de aquel encuentro familiar, Alfred y Patrizia invitaron al soldado alemán a pasar a la cabaña. Bruno se despojó de su arma, desabrochó su gabardina militar y la depositó sobre el perchero a la entrada de la casa.Patrizia le ayudó a desabotonar su camisa color caqui que distinguía a los miembros de los militares nazis responsables de custodiar a los judíos dentro de los diferentes guetos y campos de concentración esparcidos principalmente en Alemania y Polonia.La mujer se dirigió a la cocina mientras que Alfred se en
Último capítulo