Alyssa

As buscas por Phil se estenderam numa busca fúnebre e quase inútil. A imensidão do mar Mediterrâneo, um azul profundo e implacável, parecia zombar da fragilidade da esperança. Os barcos de resgate, pequenos pontos contra a vastidão aquática, percorriam as águas infindáveis, mas a cada instqnte que passava, a certeza da perda se tornava mais evidente.

Enquanto isso, a centenas de quilômetros dali, outro barco cortava as águas azuis do Mar Egeu, navegando em direção a um futuro incerto, mas livre do pesadelo vivido. Alyssa, aninhada nos braços de Klaus, sentia o sal do mar em sua pele, uma mistura pungente de alívio e tristeza.

As lágrimas escorriam pelo seu rosto, um reflexo da complexidade de suas emoções. O alívio pela própria salvação era inegável, mas a sombra da tragédia ainda a assombrava. A ficha ainda não havia caído por completo. Como alguém que um dia foi seu noivo, alguém em quem seu pai confiara cegamente, pudesse ter se tornado um monstro tão cruel?

— Não chore,