Benjamin Scott
Meu coração estava acelerado, vendo o rosto da minha diabinha perdendo a cor, deixando de mostrar o tom roseado que ela sempre exibe quando está me olhando e a pego no flagra. Sentia o seu corpo mole em meus braços enquanto os nossos bebês se mexiam dentro dela. Talvez estivessem sentindo que a sua mãe não estava bem naquele momento.
— Não me deixe…
A segurava nos braços, seu corpo estava inerte e pesado, como se a vida estivesse escorrendo de dentro dela. Seu sangue manchava minha camisa, mas não me importava. Apenas pressionava a toalha improvisada contra o ferimento em sua lateral, implorando para que o sangue parasse de fluir. O roupão que ela usava escorregava de seus ombros, expondo sua pele pálida, e minhas mãos trêmulas lutavam para cobri-la.
— Aguente firme, diabinha! — minha voz soava rouca, quase quebrada. — Por favor, meu amor… só mais um pouco.
No banco da frente, Oliver acelerava como um louco, desviando de carros e ignorando sinais vermelhos. A sirene impr