Um mês depois e eu já não aguentava de saudade. Achei que seria fácil ficar sem Nicolas, mas era muito mais difícil do que eu imaginei. Este tempo me dediquei exclusivamente ao livro e aos meus pensamentos. Fiquei sozinha com minhas culpas e arrependimentos. Mas ouvir a voz dele me daria ânimo para seguir em frente e concretizar meu objetivo final.
Eu não precisava de número dele gravado na memória do celular... Porque ele era o único número que eu tinha decorado na mente.
- Alô? – ouvi a voz do outro lado da linha.
Já era tarde da noite. Eu já o imaginava deitado na cama, sem camisa, com seu meio sorriso, tentando parecer sério. A voz dele me acalentava e trazia ao meu coração a sensação de paz.
- Como você está? – perguntei um pouco sem jeito.
- Depois de trinta dias da sua partida? Bem, se eu