Em determinado momento, senti sua mão na minha coxa, subindo em direção ao meu pau, que não estava nem um pouco interessado naquela carícia. Antes que ela pudesse tocá-lo, segurei seu punho.
— O que pensa que está fazendo? — Praticamente rosnei.
— Só te lembrando o quanto pode ser bom. — Ela ronronou
— Emilly, se dê o respeito
— Pode ser bom, garanto. Me deixe te provar.
— Chega! — Gritei. — Será que não percebe o quanto está sendo inconveniente? Essa é a última vez que tenta me tocar sem ser solicitada.
— Meu benzinho, me deixa te relaxar, é nítido o quanto está estressado com o trabalho.
Não tive tempo de respondê-la.
Como uma assombração, percebi pelo canto do olho uma mulher loira atravessar a rua sem olhar para onde ia. Notei tarde demais que tinha me distraído com a maluca do meu lado e não tinha como parar o veículo a tempo. Meu coração parou quando colidimos com a mulher desconhecida, que voou alguns metros longes, caindo no chão em um estrondo.
Deus, permita que ela não tenha