Juraci Diabo ( parte 1 )

Chovia fino, uma chuva ardida e pegajosa, daquelas que cada pingo tinha um pouco de poluição. Chuva suja, grudava em tudo. Só não era pior que o frio, que penetrava tudo por causa da chuva. A poluição que entupia os brônquios forçava entrada pelos poros e o frio ia penetrando com a chuva que o diluia; parece que penetrava nos lugares mais fundos. Um frio que pesava, abatia os ânimos. Esses elementos convivendo naquela madrugada paulistana. Era possível desconfiar dos termômetros ou era a familiaridade com o calor.

A opinião de Edvaldo era que eles deveriam ter desistido e mandando a baronesa trocar os canos de esgoto de sua mansão. Mas Juraci era daqueles que não se dispõe alternativas. Comiam uma bengala de pão francês assada na chama de uma das bocas do fogão, era o que faltava para irem atender a missão na Zona Sul da cidade. Seu Teófilo, o dono da empresa de bombeiros hidráulicos em que trabalhava Juraci, havia ligado e solicitado seus serviços. A empreitada deveria aco

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo