As Bazazeiras da Bahia

É preciso contar um episódio desagradável em que Edvaldo se envolveu semanas antes da internação de Queiroz. Desagradável, porém que iria empurrá-lo de maneira mais rápida ao futuro que o esperava.

Dejanira desejava muito sair daquela vida, em que, a cada dia, a concorrência crescia: casas de stripper, a oferta de meninas muito novas e sedutoras na orla marítima; homens de todas as classes e de todas as idades a procurando, cada vez mais, por transexuais, e mais, os cafetões oportunistas e golpistas que existem em todos os lugares. Ela costumava dizer que “antes os homens eram mais direitos e não essa cambada de golpistas que querem sexo de graça”.

Logo que chegou do interior, de Catu, surgiu um Duzinho. Cafetão da pior espécie. Ela o conheceu em uma viagem e se apaixonara, veio para Salvador para morar com ele, mas era o famoso golpe das cartas de felicidade no amor. Ela morou por algum tempo com ele e quando estava bastante dependente levou-a para a casa onde as

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