Capítulo 73
A tontura parecia piorar a cada minuto. Melissa se levantou da cama, apoiando-se na parede, o corpo trêmulo. A cabeça girava, mas o som da batida na porta insistia — firme, ritmado.
Com esforço, ela girou a maçaneta.
Do outro lado estava um rapaz alto, de pele Branca e olhar sereno. Os olhos eram de um verde profundo, e o cabelo loiro caía levemente sobre a testa. Ele vestia um uniforme branco, com o crachá pendurado no bolso e um estetoscópio no pescoço. Os braços fortes, cobertos por tatuagens discretas, contrastavam com o jaleco impecável.
— Olá, tudo bem? — ele começou a dizer, com um sorriso gentil.
Mas Melissa não ouviu o restante. Tudo ficou turvo. As pernas cederam, e ela desabou — sendo amparada por aqueles mesmos braços firmes e gentis antes de cair no chão.
---
Quando abriu os olhos novamente, o teto branco a encarava. O ar cheirava a álcool e soro. Estava deitada em uma cama simples, ligada a um suporte de soro.
Por um instante, pensou estar