Em um orfanato no meio dos subúrbios de Paris, as freiras se movem como sombras entre os quartos. Uma delas entra de repente na enfermaria com uma criança pequena e magra em seus braços.
— Novamente bateram nele? —pergunta a freira responsável pela enfermaria. — Sim, mas desta vez quase o mataram —diz enquanto mostra o pequeno e debilitado menino que traz—. Veja-o, mal consegue ficar de pé. Tive que carregá-lo. — Deite-o na cama e vá chamar o doutor. Eu vou limpá-lo —pede a enfermeira, ajudando a fazê-lo. A freira que o trouxe faz o que pede e vai embora, deixando o pequeno na cama, todo ensanguentado. — Não sei por que os humanos são tão cruéis. Como puderam abandonar uma criatura tão bela e frágil como você? —fala com lágrimas nos olhos enquanto tira a r