Magnus
A noite se espalhava pela propriedade Martinucci como um cobertor morno, trazendo uma ilusão de paz. Eu sabia que não duraria.
O retorno de Amber era motivo de celebração. O clima dentro da casa era leve, cheio de risadas infantis, vozes animadas e um breve senso de normalidade. Mas meu instinto me dizia outra coisa.
Sentei-me na poltrona da sala, observando Leonardo ao lado das crianças, o sorriso fácil nos lábios, enquanto Amber conversava com Nonna Rosa, tentando convencê-la de que não precisava de mais almofadas ao seu redor.
Era esse tipo de momento que tornava tudo valioso. Era por isso que protegíamos essa família com a própria vida.
"Acho que está na hora de você ir para o quarto, descansar, B." Leonardo falou, e ela concordou, assim que ela se levantou ele novamente