167. Um belo desastre
Magnus
Gabriela estava sentada à mesa, me observando enquanto eu preparava o jantar com um sorriso nos lábios. Não era como se eu fosse um chef, mas sabia o suficiente para impressionar. A cozinha era uma válvula de escape nos momentos em que o caos do trabalho ameaçava me engolir. E, pelo jeito, ela parecia apreciar o esforço.
"Você está se saindo bem, Magnus," ela comentou, apoiando o queixo na mão enquanto me olhava.
"Bem o suficiente para ganhar pontos ou só o suficiente para não envenená-la?" brinquei, cortando os legumes com precisão.
Ela riu, um som leve e genuíno. "Definitivamente ganhando pontos. Não sabia que você era tão prendado."
"Há muito sobre mim que você não sabe, Gabriela," respondi, dando uma piscadela. O clima entre nós estava tranquilo, mas carregado de algo mais, algo que eu sentia se aprofundar a cada momento que passávamos juntos.
Terminei de montar os pratos com cuidado e servi o vinho, tentando não deixar transparecer o quanto estava investido em impressioná-l