— Bryan.
O menino percebeu a surpresa nos olhos do pai, o que já era esperado por ele.
— Não vai me abraçar?
Não houve resposta.
— Tudo bem, eu faço isso.
E então Bryan se aproximou, abraçando o pai, que o correspondeu após um segundo, relaxando. A tensão no corpo de Nathan evaporou no instante em que teve o filho em seus braços. Foram tantos dias se perguntando se ele estava bem. Emocionalmente, no caso, já que ele era um tanto sensível quando o assunto era “família”. Ele podia estar muito feliz por ter o outro pai de volta em casa, mas não queria dizer que estava completamente feliz, não quando não podia ver o outro pai. Nathan também se sentia mal. Triste. Com saudades. Mas foi a única forma de fazer com que Holly deixasse aquela família, o que incluía seu garotinho, em paz. Se ela soubesse que eles ainda estavam se vendo, ela poderia imaginar em sua cabecinha, que ele estava tramando contra ela. E ele realmente estava.
— Senti sua falta.
— Eu também senti. – Suspirou.