Capitulo quatro

Oliver Bryan Bucker -

(18 anos atrás)

- Olivia, Bryan, desçam já aqui!

- Já estamos indo, papai!

Olivia e Bryan desceram as escadas correndo e pulam em mim, dou um beijo na testa de cada um e os levo até a mesa para almoçarmos, ajudo os dois a subirem na cadeira e me sento ao lado de Lilian, minha esposa:

- Hoje a noite, papai tem uma festa com pessoas importantes, para ir. Quero vocês dois bem arrumados, está bem? - pergunto olhando para os dois.

- Sim, papai! - responde Bryan

- Oliva, você ouviu o que eu disse à você?

- Eu não quero usar vestido de novo, pai! - responde ela me olhando com cara de indignação.

- Mas vai ter que usar, meu bem. Só por essa noite, pelo menos - retruco enquanto pego sua pequena mão.

As horas se passam e finalmente chega a hora de irmos à tal festa, o carro da empresa chega e eu e minha família entramos nele rumo ao nosso destino. Chegando lá avistamos um grande prédio, e dentro havia várias escadas e mordomos para todo o canto - É essa vida que eu quero para nós - digo encarando Lilian.

Subimos as escadas até chegarmos em uma sala enorme e cheio de investidores e chefes para qual eu trabalho:

- Oliver, meu caro. Até que enfim você chegou.

- Oi, senhor Anderson. -digo me aproximando dele.

- Por favor, me chame de Jack. - diz ele me estendendo uma das mãos - Vejo que trouxe seus filhos.

- Sim, trouxe minha família comigo.

- Ótimo! Vou m****r que um dos mordomos acomode sua família na mesa de jantar e vou pedir para que você venha comigo até meu escritório.

- Sim senhor!

Fomos caminhando até seu escritório, uma sala enorme de cor escura e com um papel de parede todo marrom e quadriculado.

Havia poltronas de couro e estátuas em cada canto, ao entrar ele pediu para que eu me sentasse e após me serviu uma taça com vinho, sentou-se em uma outra poltrona na minha frente e começou a falar:

- Você sabe o porque está aqui, Oliver?

- Não, senhor!

- Minha empresa cresceu absurdamente, ela movimenta bilhões por mês e existem muitas pessoas querendo por as mãos em tudo isso. Para chegar até aqui, tive que fazer muitas escolhas e essas escolhas hoje, me sentenciam à morte.

- À morte, senhor? - digo indignado e preocupado.

- Sim, mas... eu tenho um plano. E vou precisar de sua ajuda. - diz Jack, enquanto toma um gole de vinho.

- Sim, claro! Farei o que eu puder.

- Eu darei a empresa para você, passarei ela para o seu nome. Você herdará tudo, será fabulosamente rico.

- Mas... mas e o senhor? Perderá tudo?

- Por hora, sim. Mas comigo fora da empresa será mais fácil de me livrar de quem está me sentenciando e então na hora certa, você devolverá uma parte de minha riqueza. - responde Jack, me encarando.

- É um bom plano, mas como faríamos isso?

- Da maneira mais fácil possível. Um casamento! - responde ele sorrindo.

- Casamento? Mas quem... OLIVIA?

- Assim como você eu também zelo pelo meu filho, ele se casará com Olivia e então voltarei a ser rico.

(Solto uma risada irônica )

- Sinto muito senhor, mas acho que Olivia não concordaria com isso.

- Ela ainda é uma criança, vocês serão ricos e então ela será influenciável. Veja bem, Oliver. Você é pobre, um pé rapado e nunca conseguirá dar uma vida digna a sua família. Essa é uma oportunidade única. E aí, o que me diz?

- Eu aceito.

(Brasil - Dias atuais )

* Toc Toc

Abrem a porta

- Senhor Bucker , ele chegou . Diz uma de minhas secretárias.

- Mande- o entrar, Por favor!

A porta se abre e então me levanto para receber meu convidado :

- Rayn Anderson!! A quanto tempo ! -digo com os braços abertos - O que te traz aqui?!

- Quero o que é meu por direito, Bucker!

- Esqueça essa história, Rayn! Seus pais estão mortos, eu te dei dinheiro o bastante para você viver uma vida confortável. E além do mais, você nem tem um herdeiro. - Digo me sentando em minha poltrona.

- É aí que o senhor se engana!

- Como é? - Pergunto surpreso.

- Eu tenho uma herdeira. E ela é a chave para eu ter minha vingança. Meu pai acreditou que você honraria o trato e veja só, ele morreu pobre por causa da lésbica da sua filha. -gritou Rayn

- Seu pai infelizmente escolheu a pessoa errada. Ele era um assassino. Ameaçou de morte a minha família, porém ele não sabia que eu era mais rápido e o matei primeiro.

- O que?

- E se você não sair daqui agora, será o próximo a morrer. - Disse apontando uma arma que tirei da gaveta da mesa para Rayn.

- Você vai pagar, Bucker! - diz Rayn saindo pela porta.

(Aperto o interfone da mesa )

- Sebastian?

- Sim senhor, Bucker?!

- Quero que você e seus homens vão atrás de Rayn, quero ele morto.

- Sim senhor.

Me levanto, olho pela janela, arrumo minha gravata e penso em tudo o que está acontecendo. Com certeza vou dar um jeito de acabar com todos os meus problemas.

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