Quando ele me deu as costas, foi o momento que eu realmente senti o peso daquelas palavras.
Corri atrás dele o vendo entrar no elevador, mas assim que nos olhamos e eu ameacei entrar, as portas se fecharam.
Foi como se estivessem em câmera lenta. O olhar negro do homem me encarando como se eu fosse a pior pessoa do universo, fez com que meu coração se dilacerasse.
—Mia! – Gritou meu pai com rispidez, puxando o meu braço. Ele então me virou com força me fazendo o olhar. —Desde quando isso acontece entre vocês?
—Querido estão todos olhando, deixa ela! – Disse Jane tirando o braço dele de mim.
E então, meu pai puxou o braço com tudo, virando para a encarar.
—Você não pode me dizer como criar minha filha. Se não fosse pela péssima educação do seu, isso não teria acontecido.
—O quê? – Perguntou ela abrindo a boca desacreditada. —Está dizendo que não sei cuidar do meu filho?
—É, eu estou! – Disse meu pai a encarando de forma profunda. —Satisfeita?
—Escute aqui, Arnold Evans. Se não fosse po