Cap. 77

Minha respiração estava irregular quando tropecei para trás, sentindo tudo girar. Valerius se aproximou, tocando minha testa, e seu semblante ficou sério.

— Você está queimando de febre. O médico disse que você não podia se submeter a estresses, que demoraria muito por ter sido algo mais complexo e com baixas chances de dar certo...

— Valerius... — balbuciei, ainda com as lágrimas caindo. — Quero que chame meu irmão. Não quero nenhum médico do Lúcios, se eu precisar de um.

— Vocês vão mesmo ficar agindo assim?

— Até que eu consiga o que quero. Você vai me ajudar?

— Óbvio que não. Vou ligar para seu irmão agora. — Ele avisou, saindo do quarto sem pestanejar, como se estivesse fugindo.

Esperei por quase dez minutos deitada na cama, mas aquele quarto estava me sufocando. Ainda mais depois de ter descoberto o que descobri... Ainda mais depois da discussão que eu e Lúcios tivemos aqui. Eu mal consigo deixar de lembrar das palavras dele só de olhar para a cadeira.

Decidi sair. Meu c