Não sei ao certo quando parei de chorar, se foi quando vi meu reflexo no espelho evidenciando meu estado deplorável ou se foi quando escutei a porta da sala ser aberta. Eu saí do banheiro e dei de cara com Alexandre.
- O que você veio fazer aqui?
- Eu vim conversar, explicar o que aconteceu, amor!
- Não me chame de amor, nem tão pouco perca seu tempo ou o meu tentando me ludibriar, porque eu não quero ouvir nada!
- Carol, isso não é justo, eu posso explicar o que aconteceu.
- Pode?! Puxa, que bom! Pena que eu não esteja disposta a ouvir, portanto vá embora!
Empurrei Alexandre para ele me dar passagem, no entanto ele falou com firmeza.
- Eu não vou embora até você escutar o que eu tenho pra dizer.
- Não vai?! Pois isso é o que vamos ver! Eu vou chamar a pol&i