De maneira inacreditável consegui dormir uma noite inteira tranquilo e sem pesadelos no sofá-cama disponível no quarto de Carol. Acho que saber que ela estava segura e que agora estávamos juntos novamente ajudou, assim como o cansaço físico e o stress acumulado pelos últimos acontecimentos. De qualquer forma o importante agora era preparar as coisas para a nossa partida e, por isso, eu me levantei quando Carol ainda dormia. Olhei seu rosto lindo e sorri, no entanto, não foi um sorriso despreocupado, porque ao ver seu hematoma, as recordações do seu sofrimento retornaram e eu pensei em quantas pendências restavam.
Batidas na porta do quarto chamaram minha atenção e eu vi a copeira surgir trazendo o café da manhã. Agradeci, mas esperei a mulher sair para acordar Carol. Aproximei-me da cama e beijei seu rosto.
- Bom dia princesa, dormiu bem? –